Tecnologia Científica

Equipe identifica nanoparta­culas de combate a  inflamação no mel
Os pesquisadores identificaram os a¡cidos microribonuclanãicos, ou microRNAs, como a principal carga antiinflamata³ria dentro das vesa­culas, atémesmo identificando um microRNA particular mais responsável pelos efeitos.
Por Scott Schrage, - 01/04/2021


Doma­nio paºblico

Os açúcares constituem cerca de 95% do mel, explicando como a substância se tornou sina´nimo de doa§ura e um alimento ba¡sico das cola´nias de abelhas, que repetidamente digerem e regurgitam o nanãctar da flor para produzi-lo.

Mas as pessoas também usaram historicamente o mel como pomada, sugerindo propriedades antiinflamata³rias que os pesquisadores agora estãoinvestigando. Algumas dessas pesquisas sugerem que o mel pode atuar sobre uma protea­na chamada NLRP3, que desencadeia uma inflamação benanãfica durante as respostas imunola³gicas, mas também tem sido implicada no diabetes, Alzheimer e outras doena§as.

Uma equipe multidisciplinar de pesquisadores do Nebraska, liderada por Jiujiu Yu, foi em busca de componentes esquecidos do mel que poderiam ajudar a explicar sua atividade antiinflamata³ria. Quando o fizeram, eles encontraram as chamadas vesa­culas extracelulares : minaºsculaspartículas protegidas por membrana que frequentemente carregam protea­nas, a¡cidos ribonuclanãicos e outras biomoléculas de uma canãlula para outra e foram identificadas em muitos alimentos.

As vesa­culas alojadas em mel continham 142 protea­nas de plantas e 82 de abelhas, consistentes com uma nanoparta­cula produzida por uma flor, então consumida e regurgitada pelas abelhas.

Para testar se as próprias vesa­culas ajudam a combater a inflamação, a equipe as colocou ao lado de gla³bulos brancos que produzem a protea­na NLRP3, que desencadeia a inflamação, e deu ini­cio a processos inflamata³rios. As vesa­culas reduziram substancialmente a produção e a secreção de várias protea­nas causadoras de inflamação, juntamente com a morte de certas células relacionada a  inflamação. E quando a equipe injetou vesa­culas em ratos, descobriu que as nanoparta­culas aliviaram parcialmente a inflamação e a lesão hepa¡tica induzida por drogas.

Os pesquisadores identificaram os a¡cidos microribonuclanãicos, ou microRNAs, como a principal carga antiinflamata³ria dentro das vesa­culas, atémesmo identificando um microRNA particular mais responsável pelos efeitos.

Mais estudos seriam necessa¡rios para estabelecer se e como as vesa­culas consumidas atravanãs do mel realmente reduzem a inflamação nas pessoas, disseram os pesquisadores. Estudar como eles interagem com as bactanãrias no intestino humano pode ser um ponto de partida va¡lido.

 

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