Tecnologia Científica

Biossensores finos e extensa­veis podem tornar a cirurgia mais segura
Os novos biossensores permitem o registro e imagem simulta¢neos de tecidos e órgãos durante procedimentos ciraºrgicos.
Por Laboratório Nacional de Los Alamos - 17/06/2021


Os novos biossensores permitem o registro e imagem simulta¢neos de tecidos e órgãos durante procedimentos ciraºrgicos. Nesta foto, os pesquisadores anexaram o biossensor ao coração de um porco que foi obtido comercialmente. Crédito: Bongjoong Kim, Purdue University.

Uma equipe de pesquisa do Laborata³rio Nacional de Los Alamos e da Universidade de Purdue desenvolveu bio-tintas para biossensores que podem ajudar a localizar regiaµes cra­ticas em tecidos e órgãos durante operações cirúrgicas.

"A tinta usada nos biossensores ébiocompata­vel e oferece um design amiga¡vel com excelentes prazos de trabalho de mais de um dia", disse Kwan-Soo Lee, do grupo de Diagnóstico Qua­mico e Engenharia de Los Alamos.

Os novos biossensores permitem o registro e imagem simulta¢neos de tecidos e órgãos durante procedimentos ciraºrgicos.

"O registro e a imagem simulta¢neos podem ser aºteis durante a cirurgia carda­aca para localizar regiaµes cra­ticas e orientar as intervenções cirúrgicas, como um procedimento para restaurar os ritmos carda­acos normais", disse Chi Hwan Lee, professor assistente de engenharia biomédica e professor assistente de meca¢nica da Leslie A. Geddes Engenharia e, por cortesia, de Engenharia de Materiais na Purdue University.

Los Alamos foi responsável por formular e sintetizar as biotintas, com o objetivo de criar um material ultramacio, fino e ela¡stico para biossensores que seja capaz de interagir perfeitamente com asuperfÍcie dos órgãos. Eles fizeram isso usando técnicas de impressão 3D.

"Os materiais de silicone são la­quidos e fluem como o mel, por isso émuito difa­cil imprimir em 3D sem problemas de flacidez e flacidez durante a impressão", disse Kwan-Soo Lee. "a‰ muito emocionante ter encontrado uma maneira de criar tintas impressas que não tenham nenhuma deformação de forma durante o processo de cura."

As biotintas são mais macias do que o tecido, esticam sem sofrer degradação do sensor e tem adesão natural confia¡vel a superfÍcie aºmida dos órgãos sem a necessidade de adesivos adicionais.

Craig Goergen, o Professor Associado Leslie A. Geddes de Engenharia Biomédica na Purdue University, auxiliou na avaliação in vivo do adesivo atravanãs de testes em ratos e porcos. Os resultados mostraram que o biossensor foi capaz de medir o sinal elanãtrico de forma confia¡vel , sem prejudicar a função carda­aca.

A pesquisa foi publicada hoje na Nature Communications .

 

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