Tecnologia Científica

Sitio no planalto tibetano se mostra promissor como local para grandes telesca³pios de próxima geração
Em seu artigo publicado na revista Nature , os pesquisadores descrevem caracteri­sticas e atributos do site que sugerem que ele pode fornecer um bom cena¡rio para um telesca³pio de próxima geraça£o.
Por Bob Yirka - 19/08/2021


Imagem de satanãlite em cores naturais do planalto tibetano. Crédito: NASA

Uma equipe de pesquisadores afiliados a uma sanãrie de instituições em toda a China descobriu que um local no planalto tibetano se mostra promissor como um lar para um grande telesca³pio de próxima geração. Em seu artigo publicado na revista Nature , os pesquisadores descrevem caracteri­sticas e atributos do site que sugerem que ele pode fornecer um bom cena¡rio para um telesca³pio de próxima geração.

Como observam os pesquisadores, os locais para telesca³pios de primeira linha são limitados. Além de proporcionar uma boa visão do canãu, esses locais devem ter bom clima , acessibilidade, estabilidade pola­tica e ar puro. Nesse novo esfora§o, os pesquisadores encontraram um site que pode se encaixar no projeto.

O local identificado pela equipe fica no cume da montanha Saishiteng, perto de uma cidade chamada Lenghu, que fica na prova­ncia chinesa de Qinghai. As altitudes potenciais variam de 4.200 a 4.500 metros acima doníveldo mar. Os pesquisadores observaram que o local tem um clima muito seco, com canãu extremamente limpo . Os testes atéagora mostraram que o canãu estãoclaro a  noite em aproximadamente 70% do tempo. A área também tem um clima relativamente esta¡vel e não apresenta variações dra¡sticas de temperatura.

O trabalho vem acontecendo nos últimos três anos; A China estãoansiosa para ter um telesca³pio de última geração de classe mundial em seu pra³prio solo. Autoridades sugeriram que, uma vez construa­do, o novo telesca³pio tera¡ a maior abertura do mundo, com 30 metros. Para isso, a equipe tem vasculhado o terreno dopaís em busca de boas perspectivas, a maioria das quais envolvendo locais no Planalto Tibetano, uma das regiaµes mais altas do mundo.

A equipe também analisou dados hista³ricos do local perto de Lenghu e descobriu que a cidade tinha em média 3.500 horas de sol por ano. E ao observar os dados do equipamento que instalaram no local hátrês anos, eles descobriram que a área tem muito pouca poeira atmosfanãrica, pouca cobertura de nuvens e pouco vapor de águano ar. Havia também muito pouca turbulaªncia no ar e baixa probabilidade de invasão de fontes de luz artificiais no futuro. Eles sugerem que, atéagora, seu estudo mostrou que a área estãoem paridade com outros locais onde agora residem os melhores observata³rios do mundo.

 

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