Um mais um não éigual a dois: equipe de pesquisa investiga receptores que formam pares nasuperfÍcie das células
Receptores acoplados a proteana G são proteanas encontradas na membrana celular que podem detectar se uma substância mensageiro como um neurotransmissor se liga a canãlula. Isso desencadeia vários processos dentro da canãlula.
Modelo de computador de um ligante bivalente em um receptor de neurotensina de dopamina. Crédito: Dr. Jonas Kaindl, FAU
Ha¡ uma sanãrie de receptores acoplados a proteana g em células humanas. Como um componente importante da membrana celular, essas proteanas são responsa¡veis por detectar diferentes estamulos no entorno de uma canãlula dentro do corpo e transferir essas informações para o interior da canãlula. Eles podem agir individualmente ou em pares, e isso pode ter um efeito crucial em sua função. Juntamente com colegas de Montreal, Canada¡, cientistas da Friedrich-Alexander Universita¤t (FAU) investigaram receptores acoplados a proteana G e realizaram pesquisas sobre se substâncias sob medida podem ter um impacto sobre como esses receptores formam pares e como eles se comportam. Eles agora publicaram suas descobertas na revista Communications Biology.
Receptores acoplados a proteana G são proteanas encontradas na membrana celular que podem detectar se uma substância mensageiro como um neurotransmissor se liga a canãlula. Isso desencadeia vários processos dentro da canãlula. Embora esses receptores sejam ativos como proteanas individuais e sejam capazes de transferir um sinal para a canãlula, os pesquisadores também sabem que diferentes receptores na membrana celular interagem entre si e pares conhecidos como dimers podem ser formados.
Equipes receptoras
A equipe de pesquisadores liderada pelo Dr. Dorothanãe Weikert, da Ca¡tedra de Química Farmacaªutica da FAU, e pelo professor Michel Bouvier, da Universitéde Montranãal, investigaram mais detalhadamente um desses pares de receptores. Eles examinaram a dimerização de dois receptores - um receptor D3 de dopamina que detecta a dopamina neurotransmissora e outro que éativado por neurotensina, uma substância mensageiro que éliberada por células nervosas. Esses receptores ocorrem em regiaµes do cérebro que desempenham um papel no desenvolvimento de vacios. Uma equipe de químicos farmacaªuticos da FAU já havia desenvolvido ligantes bivalentes que, em contraste com neurotransmissores naturais, podem se ligar a ambos os receptores simultaneamente.
A equipe de pesquisadores usou esses ligantes para abordar especificamente os dimers receptores. Se ambos os receptores estãoligados usando um ligante bivalente e são assim encorajados a formar pares, os pesquisadores descobriram que a forma como o par de receptores transmite sinais difere do de receptores aºnicos na canãlula. Se ambos os receptores estiverem conectados usando o ligante bivalente, o receptor D3 de dopamina migra para o interior da canãlula, algo que raramente ocorre com neurotransmissores convencionais ou substâncias. Isso significa que o receptor D3 de dopamina são édeixado em pequenas quantidades nasuperfÍcie da canãlula.
Aplicações futuras
Os pesquisadores estãoatualmente tentando otimizar seus ligantes bivalentes e descobrir quais efeitos a transferaªncia do receptor dimer para o interior celular tem sobre as próprias células. Uma área potencial de aplicação éa pesquisa sobre vacios, durante a qual os naveis aumentados do receptor D3 de dopamina estãopresentes nasuperfÍcie celular.