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Cientistas pensam que um foguete antigo acabou de atingir a Lua a 5.800 mph
De acordo com ca¡lculos orbitais, um foguete voando pelo espaço por anos colidiu com a Lua na sexta-feira, mas o ataque não foi observado diretamente, e pode haver uma espera por evidaªncias fotogra¡ficas.
Por Phys.org - 06/03/2022


Vista lateral da cratera Moltke tirada da Apollo 10. Crédito: Doma­nio Paºblico

Adicione mais uma cratera a  longa lista de marcas nasuperfÍcie lunar.

De acordo com ca¡lculos orbitais, um foguete voando pelo espaço por anos colidiu com a Lua na sexta-feira, mas o ataque não foi observado diretamente, e pode haver uma espera por evidaªncias fotogra¡ficas.

O impacto teria ocorrido a s 7h25, hora do leste (1225 GMT), no lado oculto da Lua, disse o astra´nomo Bill Gray, que foi o primeiro a prever a colisão.

Correndo pelo cosmos a cerca de 5.800 mph (9.300 km/h), o objeto de aproximadamente quatro toneladas deve formar uma cratera de "10 ou 20 metros de dia¢metro", disse Gray a  AFP.

Sua velocidade, trajeta³ria e tempo de impacto foram calculados usando observações de telesca³pios baseados na Terra.

"Ta­nhamos muitos (e muitos) dados de rastreamento para o objeto, e não hánada agindo sobre ele, exceto as forças da gravidade e da luz solar", disse ele, com o último empurrando o cilindro suavemente para longe do Sol.

"A menos que o objeto tenha sido removido por uma ma£o oculta, ele atingiu a Lua esta manha£."

A identificação do foguete tem sido motivo de debate, já que não existe uma entidade oficial responsável por listar e rastrear lixo no espaço profundo .

Gray, um contratado independente que criou um software de ca¡lculo orbital usado pela NASA, caça e monitora detritos feitos pelo homem, para que os cientistas não os confundam com asteroides e os estudem desnecessariamente.

Ele inicialmente pensou que o que estava vendo era um foguete SpaceX, mas depois mudou de ideia e disse que era um propulsor de terceiro esta¡gio do Chang'e 5-T1, lana§ado em 2014 como parte do programa de exploração lunar da agaªncia espacial chinesa.

Pequim negou a responsabilidade, dizendo que o foguete em questão"entrou com segurança na atmosfera da Terra e foi completamente incinerado".

Mas, de acordo com Gray, a declaração do Ministanãrio das Relações Exteriores da China confundiu duas missaµes com nomes semelhantes e na verdade estava falando sobre um foguete lana§ado muito mais tarde.

Seja qual for o caso, apenas o Lunar Reconnaissance Orbiter da NASA e o Chandrayaan-2 da andia, ambos orbitando a Lua, sera£o capazes de visualizar a cratera.

A agaªncia espacial dos EUA disse no final de janeiro que queria pesquisar a cratera, mas disse que encontra¡-la seria um desafio que poderia levar "semanas a meses".

De acordo com Gray, ambas as sondas são capazes de observar qualquer regia£o da Lua uma vez por maªs.

Nãoéincomum que esta¡gios de foguetes sejam abandonados ao cosmos depois de cumprirem seu propa³sito de lana§ar naves espaciais.

Mas isso marcaria a primeira vez que uma colisão não intencional com a Lua foi projetada.

As naves espaciais foram intencionalmente lascadas na Lua antes para fins cienta­ficos, como durante as missaµes Apollo para testar sisma³grafos.

 

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